sexta-feira, 6 de abril de 2012

C’est la vie…

“É a vida”.

A frase pode ser a mais batida e rebatida, gasta e desgasta, do jargão do ombro amigo, mas não deixa de ser verdadeira. Quem senão ela, afinal?

É ela que nos impõe que precisamos acordar todos os dias já sabendo que não vamos poder ser, fazer e ter tudo o que queremos. É ela que nos diz para armar uma defesa e dizer que está tudo bem. É ela, e a inevitabilidade dela, que nos tira do caminho que pensamos em seguir, muitas vezes em nome de algo que é mais seguro, e mais convencional. É ela que, provavelmente num dia de muito mau-humor, decide que não vamos escolher por quem nos apaixonamos.

Ainda assim, não diria que a vida é uma moça para ser odiada. Ela tem seus momentos, e suas maneiras de colocar uns anjos no nosso caminho pra nos ajudar com todas as sacanagens que ela mesma quis nos aplicar. E, afinal, não dá pra pensar em mudar isso. Não dá pra pensar em enfrentar um oceano em fúria apenas a nado.

“É a vida.”

Você sabe o que dizem, né? Se não ponde vencê-la, bom, junte-se a ela.

Talvez música, letra e videoclipe que definam meu 2012 até agora.

Queria aproveitar o espaço para fazer uma enquete: estou partindo para minha segunda tatuagem. Eu sei que a tradição manda deixar em número ímpar, mas só cabe mais uma na verba. E a dúvida cruel é: um relâmpago no pulso esquerdo (para quem não sabe, sou canhoto, portanto a mão esquerda é a mão da criação, e a simbologia do relâmpago seria perfeita) ou “mot” (“palavra”, em francês) no braço, na parte que comumente representa a “força”?

Um comentário:

  1. Sou a pior pessoa para uma enquete sobre tatuagem.
    Não só porque não tenho nenhuma,mas porque não entendo o motivo das pessoas se tatuarem.Elas colocam desenhos que representam o que sentem e pensam...mas eu fico aqui matutando, ideologias e amores se carregam no corpo ou na alma?Será que eu preciso tatuar meus amores e minhas crenças para que os outros possam ver elas ?

    Não entendo mesmo porque alguém risca a pele sabendo que um dia pode se arrepender..
    Nossa, se eu tivesse tatuado tudo o que eu acreditava nos meus vinte anos! Ia estar agora desesperada, procurando todas as borrachas possiveis para apagar o que um dia achei que era eterno....

    O que eu sinto, o que eu sou, o que eu quero não precisa de tatuagem nem desenhos no ar.Está no sangue,na alma, no pensamento, está em mim.Caminho pela rua e ninguém vee isso,mas eu vejo meus desenhos, então para que mostrar ?O que somos é parte do mistério e desenhar a tinta isso faz que as pessoas percam o único interessante que podem ter...

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